quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

História do Preservativo Feminino

Há milhares de anos que as mulheres usam os métodos contraceptivos de que dispõem. Na bíblia, há referência ao coito interrompido e nos registos do Egipto antigo existem descrições de duches de mel e de preparados espermicidas feitos com excrementos de crocodilo. No entanto, foram os chineses os primeiros a usar o preservativo como forma de contracepção, quer destinado a utilização masculina na forma de envoltórios de papel de seda untados com óleo, quer feminina, um diafragma primitivo feito de cascas de citrinos.

Foi aliás a mitologia grega que apresentou o preservativo ao Ocidente. O rei Minos, supostamente filho de Zeus e Europa, era casado com Pasiphë. O monarca não era conhecido por ser um adepto da fidelidade, e Pasiphë amaldiçoou a «semente» de Minos, que passou a ejacular serpentes, escorpiões e lacraus. Todas as mulheres com que o monarca se relacionasse mais intimamente morriam - com excepção de Pasiphë, imune ao seu próprio feitiço. Minos entretanto apaixonou-se por Procris e esta, para evitar que a consumação da paixão fosse fatal, inventou o primeiro preservativo feminino: uma bexiga de cabra.
O preservativo feminino actual foi inventado muito mais tarde, no final dos anos 80, pelo médico e sexólogo dinamarquês Lasse Hessel, sendo por isso um método relativamente novo de contracepção. Este preservativo começou a ser disponibilizado por volta do ano de 1988, mas o seu uso é menor do que o preservativo masculino, uma vez que custa o triplo e é mais difícil de adquirir.


Preservativo feminino actual



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